A perda de audição pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida devido a diversos fatores. Existem diferentes graus de perda auditiva, desde uma perda auditiva leve até uma perda auditiva profunda. A perda de audição traz grande repercussão social e cognitiva, assim como emocional. O não diagnóstico no momento certo tira a oportunidade que a capacidade neuronal de um recém-nascido nos dá de que esse paciente aprenda conforme a dificuldade posta ou mesmo de facilitar a adaptação de implantes e de aparelhos auditivos, assim como de aprender padrões de linguagem. E no caso dos adultos, além de danos laborais também traz danos emocionais devido ao receio de interagir com outras pessoas por ter que pedir para repetir ou não entender o que foi dito, fazendo com que alguns pacientes evitem a comunicação por terem a sensação de estarem incomodando, ficando reclusos. E no caso de idosos, esta condição anteriormente descrita favorece quadros como a demência.
Existem vários tipos de perda auditiva, que podem ser classificados de diferentes maneiras:
Neste tipo de perda auditiva, o som não é conduzido adequadamente pelo ouvido externo ou médio até o ouvido interno. Pode ser causada por condições como acúmulo de cerume, perfuração do tímpano, infecções do ouvido médio, otosclerose (crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou malformações congênitas.
Neste tipo de perda auditiva, há um problema no ouvido interno ou no nervo auditivo, que dificulta a transmissão do som para o cérebro. Pode ser causada por danos na cóclea devido a fatores como envelhecimento, exposição a ruído excessivo, trauma acústico, infecções virais, ototoxicidade (danos causados por certos medicamentos) ou condições genéticas.
É uma combinação de perda auditiva, condutiva e sensorioneural. Isso significa que há um problema tanto na condução do som até o ouvido interno quanto na transmissão do som do ouvido interno para o cérebro. Pode ocorrer devido a condições que afetam tanto o ouvido externo/médio quanto o ouvido interno.
Refere-se a uma perda auditiva sensorioneural causada por danos nas vias nervosas auditivas após o ouvido interno. Pode ser devido a condições que afetam o nervo auditivo ou as vias auditivas no cérebro.
Neste tipo de perda auditiva, o problema está no processamento do som pelo sistema nervoso central (cérebro). A pessoa pode ter audição normal, mas tem dificuldade em interpretar e entender o som corretamente.
As causas da hipoacusia podem variar. Alguns casos são hereditários, enquanto outros podem ser causados por fatores ambientais, exposição prolongada a ruídos fortes, infecções do ouvido, doenças autoimunes, infecções sistêmicas, uso de medicamentos tóxicos para a audição, lesões na cabeça, doenças como a otosclerose ou a presbiacusia (perda auditiva relacionada ao envelhecimento), entre outras.
O processo de diagnóstico pode incluir os seguintes passos:
O profissional irá realizar uma entrevista detalhada para obter informações sobre os sintomas, histórico médico, exposição a ruídos, uso de medicamentos ototóxicos, histórico familiar de perda auditiva e outras questões relevantes.
Será feito um exame físico do ouvido, incluindo a inspeção visual do canal auditivo e do tímpano, para verificar a presença de qualquer anormalidade visível, como acúmulo de cerume ou perfuração do tímpano.
Esses testes são usados para avaliar a capacidade auditiva e determinar a configuração e o grau da perda auditiva. Os testes audiométricos mais comuns incluem:
Em alguns casos, podem ser necessários testes adicionais, como emissões otoacústicas (EOA), potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE), ressonância magnética do ouvido ou outros exames especializados para avaliar a saúde do ouvido interno e do nervo auditivo indo da cóclea até o cérebro.
O tratamento da perda auditiva deve ser feito sempre que possível com foco na causa e não somente amplificando o som. No caso em que a perda já é definitiva, o uso de aparelhos auditivos ou mesmo através de cirurgias como o implante coclear e a estapedotomia são boas opções terapêuticas. Nos casos de perda auditiva condutiva; melhora de uma infecção de orelha média, melhora de um edema de canal auditivo externo, fechamento de uma perfuração do tímpano podem resolver a perda auditiva e devolver uma audição normal ao paciente.
Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência médica pelo Hospital das Clínicas da USP e especialização em Otoneurologia pela mesma instituição. Especialização pelo IBAI em tratamento da Rinite com fármacos e com imunoterapia (vacina).
Dr. Igor é referência em tontura e quadros pediátricos, possui experiência no acompanhamento clínico e tratamento cirúrgico de adultos e crianças, trabalhando em parceria com fonoaudiólogos, pediatras, pneumologistas e cirurgiões plásticos.
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