A tontura pode ser percebida de várias maneiras pelo paciente mas em geral repercute como uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade que pode ser acompanhada por outros sintomas, como vertigem (sensação de girar ou rodar), náuseas, perda de equilíbrio e dificuldade de concentração; entre outros.
Existem diferentes tipos de tontura, cada um com suas características específicas. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns de tontura:
É caracterizada por uma sensação de giro ou rotação, como se o ambiente ao redor estivesse se movendo.
Nesse caso, a sensação de desequilíbrio ou instabilidade não está associada a uma sensação de rotação. Pode ser descrita como uma sensação de flutuação, leveza ou desconexão.
Ocorre quando uma mudança de posição, como levantar-se rapidamente, provoca uma sensação de tontura ou desmaio.
Também conhecida como cinetose, ocorre quando a tontura é desencadeada por movimentos repetitivos, como andar de carro, avião ou barco.
Algumas pessoas experimentam tontura como parte de uma enxaqueca, conhecida como enxaqueca vestibular. É caracterizada por tontura intensa, vertigem, náuseas e distúrbios visuais.
A tontura pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem variar dependendo da causa subjacente. Aqui estão alguns dos sintomas comuns associados à tontura:
É a sensação de que você ou o ambiente ao seu redor estão girando, ou se movendo.
Sentir-se desequilibrado, instável ou como se estivesse flutuando, ou sendo puxado para um lado.
Dificuldade em manter o equilíbrio, o que pode levar a tropeços, quedas ou necessidade de se segurar em objetos ou paredes.
Muitas pessoas experimentam náuseas ou sensação de mal-estar estomacal durante episódios de tontura.
Problemas com a visão, como embaçamento visual, dificuldade em focar ou sensação de que o ambiente está se movendo.
Transpiração excessiva, muitas vezes acompanhada por uma sensação de calor ou frio.
Sentir-se prestes a desmaiar ou perder a consciência.
Algumas pessoas experimentam zumbido nos ouvidos durante episódios de tontura, ou sensação de ouvido tampado.
É causada por pequenos cristais de cálcio que se soltam e se deslocam nos canais semicirculares do labirinto, levando a episódios breves de vertigem quando ocorrem mudanças de posição da cabeça.
É uma inflamação do labirinto, que é a estrutura responsável pelo equilíbrio. Pode ser causada por infecções virais ou bacterianas e resultar em vertigem, perda de audição temporária e zumbido nos ouvidos.
É uma forma de enxaqueca que afeta o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio. Pode causar episódios de vertigem intensa, tontura, náuseas e sensibilidade à luz e ao som.
Ocorre quando a pressão arterial cai rapidamente ao mudar de posição, como levantar-se rapidamente de uma posição sentada ou deitada. Pode causar tontura momentânea e até desmaios.
Problemas como arritmias cardíacas, doença cardíaca, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca ou aterosclerose podem afetar o fluxo sanguíneo para o cérebro e causar tontura.
Alguns medicamentos, como anti-hipertensivos, sedativos, tranquilizantes e anticonvulsivantes, podem causar tontura como efeito colateral.
A ansiedade intensa pode levar a sintomas de tontura e vertigem devido às respostas físicas e emocionais relacionadas ao estresse.
Condições como doença de Parkinson, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) ou lesões cerebrais podem afetar o equilíbrio e causar tontura.
O diagnóstico de tontura envolve uma conversa ampla em consultório e que não se limite apenas aos fatores otorrinolaringológicos mas vá além, olhe para questões cardíacas, hormonais, metabólicas, musculares, emocionais, alimentares, entre outras. Muitas vezes o labirinto funciona como um detector de que algo está errado no corpo do paciente e nem sempre este algo é o próprio labirinto. Diante disso, cabe ao otorrino identificar e adotar a conduta eficaz. Sendo assim, muitos exames auxiliam no diagnóstico da causa da tontura, aqui estão os principais:
O tratamento da tontura pode ser feito de várias maneiras a depender da causa. De maneira geral, sempre que possível deve ser evitado uso de remédios porque a maioria dos remédios para tontura são sedativos e não resolvem a causa, apenas tira a percepção do paciente e serão opção apenas na fase aguda. O foco do tratamento deve ser a causa e não apenas o sintoma, e muitas vezes a causa nem sempre estará no labirinto. Cabe ao otoneurologista saber diferenciar cada causa, entendê-la e abordar com o tratamento correto.
Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência médica pelo Hospital das Clínicas da USP e especialização em Otoneurologia pela mesma instituição. Especialização pelo IBAI em tratamento da Rinite com fármacos e com imunoterapia (vacina).
Dr. Igor é referência em tontura e quadros pediátricos, possui experiência no acompanhamento clínico e tratamento cirúrgico de adultos e crianças, trabalhando em parceria com fonoaudiólogos, pediatras, pneumologistas e cirurgiões plásticos.
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