O zumbido no ouvido é uma condição que o paciente ouve um som constante ou intermitente em um, ou ambos os ouvidos, ou mesmo como se fosse na cabeça. Em geral a sensação é de um som agudo, mas há exceções. O zumbido em geral é descrito como um chiado de panela de pressão, um grilo, sensação de TV fora de sintonia, chuva, assobio, pulsação, clique, embora existam outras percepções.
Muitas classificações de zumbido já foram propostas, sendo que a mais utilizada na literatura divide o zumbido em dois tipos:
Outra forma é com base no local de origem:
Os mais comuns desta categoria são os tumores glômicos. O zumbido é quase sempre pulsátil e varia com a frequência cardíaca e não se altera com suave compressão no pescoço, posição da cabeça, ou postura. Malformações vasculares também são causa de zumbido pulsátil, podem ter se desenvolvido através de fístulas artério-venosas ou serem congênitas.
Mioclonia é a principal causa de zumbido de origem muscular, sendo causada pela contração rítmica de um ou vários músculos da orelha média, ou do palato mole, geralmente involuntárias. O zumbido de causa muscular em geral não acompanha o batimento cardíaco, entretanto pode ter uma frequência parecida.
O zumbido gerado pelo sistema auditivo é o mais frequente, podendo ter várias etiologias, sendo elas: otológica, cardiovascular, metabólica, neurológica, farmacológica, odontogênica ou psicogênica.
São as mais vistas, quase sempre havendo uma perda auditiva em sons agudos, seja por exposição ao ruído ou pela idade. Na maioria das vezes, a frequência do zumbido está próxima à região de maior perda auditiva na audiometria. Muitas outras doenças otológicas podem causar ou agravar o zumbido, como doença de Ménière, otosclerose, otites crônicas e labirintopatias recorrentes.
Segunda causa mais comum de zumbido. Entre os pacientes com zumbido severo, aproximadamente um terço tem um ou mais distúrbios cardiovasculares. A hipertensão arterial sistêmica é o distúrbio arterial mais encontrado.
Constituem uma causa importante e por vezes, facilmente reversível. Alterações no metabolismo dos açúcares, gorduras e de hormônios da tireoide são muito frequentes em pacientes com zumbido.
Traumatismo cranioencefálico ou fratura de crânio, trauma em chicote, esclerose múltipla e meningite são possíveis fatores associados ao zumbido.
Todos os grupos medicamentosos são passíveis de causar zumbido, entretanto, alguns são mais comuns, como: aspirina, anti-inflamatórios, aminoglicosídeos e alguns antidepressivos.
Alterações na articulação têmporo-mandibular (ATM) estão presentes em 45% dos pacientes. A disfunção da ATM pode ser considerada um fator potencializador do zumbido, e os pacientes também costumam queixar-se de ouvido tampado.
As duas principais manifestações são ansiedade e depressão. A ansiedade acentua a percepção do zumbido, enquanto a depressão faz com que o mesmo zumbido passe a ter maior importância para o indivíduo. Vários estudos relatam entre 20 e 50% de depressão nos casos de zumbido.
O diagnóstico a ser buscado é a causa do zumbido e não a existência dele. Uma consulta atenciosa perguntando sobre seus sintomas, histórico médico, medicamentos que você está tomando e exposição a ruídos altos, entre outros pontos de interesse, e um exame físico cuidadoso norteiam um bom diagnóstico. Algumas opções de exame auxiliares são:
O objetivo do tratamento é silenciar o zumbido. Na sociedade moderna, com tanto estímulo sonoro ao longo de um dia, alguma estafa auditiva com zumbido presente ocorre em mais de 80% da população. O problema é quando a presença do zumbido atinge a vida social, o sono e a funcionalidade do paciente. Nestes casos o tratamento é necessário. Aqui estão algumas opções de tratamento:
Envolve a utilização de ruídos suaves, como música suave ou sons da natureza, para mascarar ou distrair o zumbido. Isso pode ajudar a diminuir a percepção do som incômodo.
Se houver perda auditiva associada ao zumbido, o uso de aparelhos auditivos pode ajudar a amplificar os sons externos e reduzir a percepção do zumbido.
É uma forma de terapia que ajuda a modificar os pensamentos e as reações emocionais relacionadas ao zumbido. Pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade associados ao zumbido.
Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas do zumbido. Isso pode incluir medicamentos para ansiedade, depressão ou para melhorar a circulação sanguínea.
Ingestão de substâncias estimulantes do nosso organismo como a cafeína, alguns chás, água tônica, refrigerantes de cola entre outras pioram o zumbido. Falta de higiene do sono, horário irregular de alimentação, abuso de carboidratos e açúcar livre também pioram os sintomas e muitas vezes todos esses agentes tornam o zumbido uma condição patológica para o dia a dia das pessoas.
Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência médica pelo Hospital das Clínicas da USP e especialização em Otoneurologia pela mesma instituição. Especialização pelo IBAI em tratamento da Rinite com fármacos e com imunoterapia (vacina).
Dr. Igor é referência em tontura e quadros pediátricos, possui experiência no acompanhamento clínico e tratamento cirúrgico de adultos e crianças, trabalhando em parceria com fonoaudiólogos, pediatras, pneumologistas e cirurgiões plásticos.
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