Imunoterapia para Rinite Alérgica: Perguntas e Respostas mais Comuns

A rinite alérgica é uma das condições respiratórias mais comuns, causando espirros, coriza, coceira e nariz entupido. Muitas vezes, os pacientes buscam alternativas ao uso contínuo de remédios — e é nesse ponto que surge a imunoterapia, também chamada de vacina para alergia.

Mas afinal, como funciona esse tratamento? Aqui estão as dúvidas mais frequentes no consultório.

❓ O que é imunoterapia?

A imunoterapia é um tratamento feito com doses controladas de alérgenos (substâncias que causam alergia, como poeira, ácaros ou pólen). O objetivo é “ensinar” o sistema imunológico a reagir de forma equilibrada, reduzindo os sintomas.

❓ A vacina é igual às vacinas tradicionais, como gripe ou COVID?

Não. Essa vacina não previne uma infecção. Ela é um tratamento contínuo, personalizado de acordo com os resultados dos testes alérgicos de cada paciente.

❓ Quem pode se beneficiar do tratamento?

• Pessoas com rinite alérgica persistente
• Pacientes com asma alérgica leve ou moderada
• Casos de sinusite de repetição associada a alergia
• Crianças, adolescentes e adultos (quando bem indicados pelo médico)

❓ Como a imunoterapia é feita?

Pode ser administrada de duas formas:

• Injetável: aplicações no consultório em intervalos regulares.
• Sublingual: gotas ou comprimidos aplicados diariamente sob a língua.

❓ Quanto tempo dura o tratamento?

O tempo médio é de 3 a 5 anos, mas os resultados podem começar a aparecer nos primeiros meses. O grande diferencial é que os benefícios permanecem mesmo após o fim da imunoterapia.

❓ Quais os resultados esperados?

• Redução significativa dos sintomas
• Menor uso de medicamentos
• Prevenção de crises futuras
• Melhora da qualidade de vida

❓ Existem efeitos colaterais?

São raros. Podem ocorrer reações locais leves (vermelhidão, coceira) ou sintomas transitórios como irritação na boca. Por isso, o acompanhamento médico é essencial.

✅ Conclusão

A imunoterapia é uma forma eficaz de tratar a causa da rinite alérgica, não apenas os sintomas. Se você sofre com crises frequentes, converse com seu otorrinolaringologista e veja se esse tratamento é indicado para você.